terça-feira, 15 de junho de 2010

a mudança coletiva deveria começar pela mudança singular... a merda é que eu não quero, não posso, não consigo mudar nada em mim...

imagina então nas outras pessoas... ainda assim, a fantasia suaviza a banalidade imutável da vida... todos sabemos que às vezes é impossível abrir mão da delicadeza dos sonhos... a vida não é só pureza, bondade e devoção... há sombra por detrás de tudo... desejos diferentes... sob essa maldita armadura de certezas, de que sei o que é bom ou não para os outros, esconde algo em mim que não admiro... mesmo assim, saiba que é essa contradição que me mantém vivo

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é um esforço inútil reprimir sentimentos e desejos dentro da gente... parece que essas coisas aí são as energias que nos matêm vivos