Cheguei ao show no Rio bem em cima da hora. Muita gente do lado de fora da Fundição esperando pra entrar. Até ouvi um cara dizendo "vou esperar acabar o ‘pop pop’ pra entrar pro Franz. O tal ‘pop pop’ é o Moptop. Pra quem não conhece, é uma banda carioca com MUITA influência de Strokes. Sei que tem bastante gente que gosta, mas eu não. Eu não tinha expectativas e o show foi fraco mesmo. Pode ser meu "mau gosto".
O Franz Ferdinand não demorou muito pra começar. A platéia, que já estava cheia, ficou incrivelmente cheia! Nunca vi a fundição assim. Muita gente. Tão denso que era impossível ficar na frente do palco.
A banda entrou com uma presença de palco empolgante e pegada foda. Os arranjos de guitarra característicos cederam um pouco de espaço pra elementos de Eletro e eletrônicos meio "anos 80".
O uso de samplers e do teclado foram bem presentes tanto por Alex Kapranos (vocal) quanto por Nick McCarthy (guitarra de apoio). Apesar da nova onda o Rock não ficou de lado. A performance da banda foi bombástica, com direito a solo conjunto de bateria, pirações de músicas intermináveis, mosh do Nick na galera e estouro de Champanhe (gigante) do Alex (era aniversário dele. Enfim, foram R$ 70,00 muito bem gastos. Desconfiava da nova fase do Franz Ferdinand, mas vi que o Rock'n Roll persiste nas veias deles, mesmo com um som menos visceral.
Inté mais ver!
Inté mais ver!
texto e fotos: ravi bellardi... especial aqui pra gente
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