sexta-feira, 28 de maio de 2010

aurora das máquinas abertas



suspensão corporal é o ato de erguer um corpo humano através de ganchos passados em perfurações na pele... estas perfurações são temporárias e abertas pouco antes da suspensão ocorrer... historicamente, rituais de suspensão foram realizados pela tribo mandam, às margens do rio missouri... um dos exemplos mais famosos ocorre no filme ´a man called horse´, de 1970... são utilizadas para meditação, supostamente para obter um maior nível espiritual e de consciência... o processo é delicado e deve ser feito cuidadosamente por uma pessoa experiente ou profissional da área para evitar ferimentos... esta é uma performance ritual de suspensão corporal realizada na galeria prestes maia, na virada cultural 2010, são paulo, brasil... performers: filipe espindola, rafael rosa, sara panamby... fotos: leandro pena... video/música: gaijin dame

quarta-feira, 26 de maio de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

hoje, depois de um pesadelo estranho, acordei com um desejo enorme de recuperar o tempo perdido

tirei alguns planos da gaveta... estimulei uns tais de dotes artísticos... desenhei um pequeno sol alaranjado e escrevi uma carta... com caneta... no papel... tudo o que fiz hoje deu certo... trabalhei... respirei... conversei com as pessoas olhando bem nos olhos delas... simpatia e perseverança... verdadeiro... fui eu mesmo... a angústia por causa da sensação de estar perdendo tempo de vida ou acontecimentos excitantes não existe mais... agora dá para ouvir aquela voz interior... aquela que vem iluminada de esperança

quinta-feira, 20 de maio de 2010

e tem esses dias como hoje... passam tão depressa que nem nos damos conta de como somos exímios malabaristas

no ir e vir... de lá e daqui... acaba tudo dando certo... nem sei como... tem até esse charme urbanóide... fico fascinado pelos tempos de agora... por todo esse bravo mundo novo... essa serpente que ciclicamente troca sua pele de concreto... quando todas as forças parecem ter se esgotado, surge essa capacidade de auto-regeneração... só não sei de onde... mas é quando se constrói e tudo começa de novo... paro... respiro... e vejo que é tempo de transmutar

segunda-feira, 17 de maio de 2010

sábado, 15 de maio de 2010

e tem esses moleques... esses que moram em mim... adormecidos

aqui, no aconchego de um tempo perdido, reflito... no frio bom da manhã, minha alma está tão serena que me sinto voando... mas a serenidade é passageira... as crianças dentro de mim de repente acordam... distraídas, desarrumam tudo e trazem a alegria de volta... essa que eu julgava perdida em algum lugar... em um lugar qualquer... é tempo de brincar... brincar muito... sem hora para parar... descobri que brincar é um instrumento valioso... brincando, me torno um sujeito sólido e pronto para a vida... e é só isso que me importa

terça-feira, 11 de maio de 2010

nem sempre o conflito é destrutivo...

é tempo de bravura minha gente... por sermos tão diferentes, as arestas precisam ser aparadas sempre... cuidado e comunicação são condições indispensáveis para ser respeitado... e respeitar... é preciso ouvir... e não somente ouvir... vi que prestar atenção no desejo do outro e fazer dele o meu próprio desejo faz parte dessa arte tão esquecida... e por sermos seres de afetividade, é tempo de cultivar... só depende da gente

domingo, 9 de maio de 2010

alle küchenschabe liebt es zu tanzen



alle küchenschabe liebt es zu tanzen... todas as baratas gostam de dançar... nós sabemos disso... primeira música que faço usando um mac...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

resista meu bem... resista à tentação de se magoar com certas circunstâncias da sua vida

você convence a quem quiser que seus pontos de vista são válidos... o equilíbrio entre o racional e o sonhador não existe... só pensamentos mesquinhos e temerosos... o que você pensa tem que vir direto do coração... vem daí a sensação de alívio e liberdade... senão, nada feito

terça-feira, 4 de maio de 2010

quando as crianças colecionam pulseiras do sexo e os adultos figurinhas da copa, algo está errado...

nos deleitamos em nosso mondo bizzarro... no reverso do verso desfeito... torturamos crianças carentes... espancamos velhinhas... pixamos mendigos... queimamos cães de rua... vivos... nem os zumbis do crack nos incomodam mais... a lama que desce do morro... a tragédia alheia... o amor alheio... e a falta de amor... enquanto não encontramos o erro, nós vamos nos divertindo... bebemos muito... fumamos muito... cheiramos muito... depois, cansados, voltamos para casa... e matamos nosso pais

obrigado juliana... por pior que seja




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外人デイム

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nagano, Japan
é um esforço inútil reprimir sentimentos e desejos dentro da gente... parece que essas coisas aí são as energias que nos matêm vivos